TESHUVAH=Retorno para sua Identidade:Israelita,a Fé Judaica Genuína de;Yeshua ,o Messias de Yisrael

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Devemos Celebrar o Ano " Secular " ????


Devemos Celebrar
o Ano Novo ʻ Secular ʼ ? ? ? ? ? ?
I - Introdução
" Desde os primórdios, as Escrituras nos advertem a não adotarmos os costumes de povos pagãos, e nos diz que devemos nos abster de práticas cuja origem esteja na
idolatria:
“Quando entrares na terra que HaSHem=O Eterno,Aquele que existe:Aquele que Reina) teu Elohiym=D´us- te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.” (Devarim=Deuteronômio 18:9)
“Assim diz Adonai: Não aprendais o caminho dos Gentios=(não judeus ou estrangeiros), nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade” (Yirmiyahu=Jeremias 10:2-3)
" Aos israelitas que servem ao Mashiach Yeshua, ( o Messias-Yeshua )-Shaʼul (Paulo) devem se manter distantes das práticas pagãs:
“Que harmonia há entre o Mashiach=Messias e Beliyaʼal= (Demônios)? Ou que parte tem o que crê com o que não crê? E que consenso tem o Beit HaMikdash de Elohim com demônios? Pois nós
somos Beit HaMikdash do Elohiym=Casa do Santuário de D´us - Vivo, como Elohiym disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Elohiym=(D´us) e eles serão o meu Povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz HaShem=O Eterno-; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei.”
(Curintayah Beit=2 Coríntios 6:14)
" Tendo isso em mente, qual deve ser a posição de um seguidor de Yeshua quanto à
celebração do Ano Novo? Quando o assunto é a celebração de uma festa de cunho
claramente religioso, tal como Natal e a Páscoa Romana, tem-se relativa clareza. Porém,
o que dizer dessa festividade aparentemente secular? É lícito um seguidor de Yeshua
participar dela?
" Este artigo tem por objetivo investigar as origens e a evolução das práticas dessa
festa, a fim de responder a esse questionamento.

II - A Festividade nos Tempos Antigos
" A origem das celebrações do Ano Novo têm origem muito anterior ao Ano Novo
propriamente dito, e começaram com as festividades de inverno do império romano do
solstício de inverno: Nos tempos mais antigos a Brumália e, posteriormente, a Saturnália.
" Essas celebrações revolviam em torno do dia 25 de dezembro, data teórica do
solstício de inverno, e tinham seu fim justamente com a Calendae no dia primeiro de
janeiro, mês romano que celebrava o deus Janus. O primeiro dia do reinado do deus
Janus indicava justamente o final das festividade de inverno.
" A conexão profunda entre Janus e as festividades de inverno é descrita por
Macrobius, filósofo e escritor romano que viveu entre os séculos 4 e 5 DC, escreve sobre
a mitologia em torno da celebração da Saturnália:
“Foi durante o seu reinado que Saturno subitamente desapareceu, e Janus então
estabeleceu uma forma de acrescentar às suas honras. Primeiro ele deu o nome Saturnia a toda a terra que reconhecia o seu governo; e então ele edificou um altar, instituindo ritos como os para um deus e chamou esses ritos de Saturnália - o que demonstra que esse festival é muito mais antigo do que a cidade de Roma.
E foi porque Saturno melhorou as condições de vida que, por ordem de Janus, honras religiosas foram dadas a ele.” (Saturnália 1:7:24)
" Portanto, o dia primeiro de janeiro, muito antes de seu estabelecimento como Ano Novo, já era um dia de grande festividade para os pagãos.

III - O Imperador Muda o Calendário
" No século 1 AC, Julio César mudou o calendário romano, fazendo com que o fim
dessas festividades - que eram as mais importantes do império - coincidisse exatamente
com o princípio do ano.
" Chris Armstrong, professor de História Eclesiástica, narra o episódio da seguinte
forma, em um artigo para a revista Christian History:
" “Como outros festivais cristãos, a celebração do Dia de Ano Novo no oeste
começou antes da igreja vir a existir.
" Inicialmente, os romanos celebravam o ano novo no dia
primeiro de março, e não no dia primeiro de janeiro. Julio César
instituiu o Dia de Ano Novo em primeiro de janeiro para honrar Janus, o deus de duas-faces que olhava para trás, para o ano antigo, e para frente, para o novo. O costume das ʻresuluções de ano novoʼ começou no período mais antigo, com os romanos fazendo resoluções de cunho moral: basicamente, de serem bondosos uns para com os outros.”
(Chris Armstrong, “Resolutions Worth Keeping”)
" Acima, pode-se ver uma imagem de Janus, com suas características duas faces,
que é parte de uma coleção do museu do Vaticano.

IV - Em Substituição à Toráh
" Mesmo nos primórdios do Cristianismo, no final do século 2 e início do século 3, a
prática já era amplamente realizada, ao ponto de ser condenada por alguns dos
chamados “pais da igreja”, como Tertuliano, que afirmava:
"Mas para nós, a quem os Shabatot são estranhos, assim como o Rosh Chodesh e as
festas amadas por Elohim = Deus-, a Saturnália, os festivais de Ano Novo e meio do inverno e a
Matronália são frequentados…” (Tertuliano, “Sobre a Idolatria”, cap. 14)
" Como podemos ver, os primeiros cristãos abandonaram a prática bíblica das festas de Elohim, e em seu lugar adotaram festas pagãs, como a celebração do Ano Novo de Janus.


V - Da Calendae à Festa da Circuncisão
" Como se sabe, a Igreja Romana se apropriou da data do solstício de inverno, data
que celebrava o Natalis Solis Invicti (Natal/Nascimento do [deus] Sol Invicto), para
proclamar o nascimento de seu ídolo sincrético, um substituto distorcido e adulterado do Mashiach (Messias) das Escrituras.
" Todavia, ao fazer uso de tal data, um dado curioso aconteceu. Como todo judeu,Yeshua foi circuncidado ao oitavo dia, conforme determina a Torá:
“O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações, tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro, que não for da tua estirpe. Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua.”
(Bereshit/Gênesis 17:12-13)(- A circuncisão de Yeshua(“Jesus”) é um evento da vida de Yeshua (=”Jesus”)o Messias de acordo com o Evangelho de Lucas, que afirma em Lucas 2:21 que Yeshua foi circuncidado oito dias após o seu nascimento(tradicionalmente em 1 de janeiro). O costume está de acordo com a Halachá, a lei judaica que afirma que os meninos devem ser circuncidados oito dias depois do seu nascimento numa cerimônia chamada de Brit milá, na qual ele também ganhará seu nome. A circuncisão de Cristo se tornou um tema muito comum na arte cristã a partir do século X, um dos diversos eventos na vida de Cristoa ser frequentemente representado pelos artistas. Inicialmente, o tema aparecia apenas como uma cena num ciclo mais amplo, mas já na Renascença ele já era tratado como um assunto individualmente importante ou como tema central de um retábulo.
O evento é celebrado na Festa da Circuncisão da Igreja Ortodoxa em 1 de janeiro, qualquer que seja o calendário utilizado, e é também celebrada no mesmo dia por muitos anglicanos. Na Igreja Católica, é celebrado na Festa do Santo Nome de Jesus, em anos recentes no dia 3 de janeiro, como opcional, embora durante muito tempo tenha sido celebrada em 1 de janeiro, como ainda fazem algumas igrejas. Existem diversas relíquias que alegam ser o prepúcio sagrado, o prepúcio de Jesus.)
" Porém, sabe-se pelo relato das Escrituras, que Yeshua nasceu por volta da ocasião
da festa de Sukot (Tabernáculo Sucot (do hebraico סוכות ou סֻכּוֹת sukkōt, cabanas) é um festival judaico que se inicia no dia 15 de Tishrei de acordo com o calendário judaico. Também conhecida como Festa dos Tabernáculos ou Festa das Cabanas ou, ainda, festa das colheitas visto que coincide com a estação das colheitas em Israel, no começo do Outono. É uma das três maiores festas, conhecidas como Shalosh Regalim, onde o povo de Israel peregrinava para o Templo de Jerusalém. Nos dias de hoje multidões entre 50 a 100 mil pessoas se reúnem aos pés do Muro das Lamentações participando da Benção dos Sacerdotes.
Sucot relembra os 40 anos de êxodo dos judeus no deserto após a sua saída do Egito. Nesse período o povo judeu não tinha terra própria, eram nômades e vivam em pequenas tendas ou cabanas frágeis e temporárias. Como forma de simbolizar este período, durante a celebração de Sucot, os judeus fazem suas refeições sob folhas e galhos ao ar livre, em uma sucá. A sucá deve ser erguida ao ar livre e ser constituída de palha ou folhagem, que possibilite ver o céu. Deve ter pelo menos 3 paredes as quais não devem estar pregadas ao teto. Além desta passagem pelo deserto, a sucá também simboliza todos os judeus que moram na diáspora, ou seja, fora de Israel. Outro ritual que se faz em Sucot é a oferenda da água. Esta era uma cerimônia que precedia a época das chuvas e a água, por ser um elemento vital, era implorada a Deus pelos camponeses. Assim como o uso dum ramo com quatro espécies, assim precisamente chamado (arba'á minim)em hebraico, e em que uma delas é designada por lulav.
), isto é, por volta do mês de setembro no calendário civil da atualidade. A escolha da data de 25 de dezembro tem sua razão unicamente no
sincretismo religioso com o paganismo do culto ao deus-sol, altamente popular em Roma desde o início do século 2. Os pagãos, conforme atestam alguns autores como Arnóbio de Sica (século 4), tinham por hábito celebrarem o aniversário de seus deuses, algo totalmente estranho à prática das Escrituras - o que está na origem da escolha de tal data, que celebrava o nascimento do deus-sol invicto.
" Coincidentemente, a Calendae, rebatizada por Julio César de “Ano Novo”, ocorria oito dias depois do solstício de inverno. Sendo assim, muitos séculos depois, a Igreja Romana passou a alegar que a Calendae seria na realidade a “Festa da Circuncisão”, uma festa que marcaria a data da circuncisão do ídolo substituto do Mashiach (Messias)bíblico, e que, como tal, determinaria a “morte do Judaísmo” e o “nascimento de uma nova religião, o Cristianismo.”

" Sobre a prática da Festa da Circuncisão, Chris Armstrong relata ainda:
" “Quando Roma tomou o Cristianismo como sua fé oficial, os cristãos passaram a
guardar o Dia de Ano Novo... No início do século sexto, partes da igreja começaram a guardar o dia primeiro. de janeiro como a Festa da Circuncisão, comemorando a circuncisão de Jesus... Mas os pagãos aparentemente arruinaram o primeiro de janeiro para muitos cristãos: a igreja romana não aceitou esse dia de festa até o século 11.” (ibid)
" Seria irônico, se não fosse trágico, que a circuncisão, momento que indica a
primeira mitsvá (mandamento) à qual se submete um menino israelita recém-nascido, fosse tomada como sincretismo para uma festa de absoluta iniquidade. Sobre ela, a Enciclopédia Católica afirma:
" “Na época do paganismo, contudo, a solenização da festa [da circuncisão de
Jesus] foi praticamente impossível, em razão das orgias associadas às festividades da Saturnália, que eram celebradas no mesmo período. Até hoje, as características seculares da abertura do Ano Novo interferem com a observância religiosa da [festa da] circuncisão, e tendem a tornar um mero feriado aquilo que deveria ter sido a natureza sagrada do Dia Santo.” (Catholic Encyclopedia, “Feast of Circumcision”)

VI - O Dia da Brutalidade contra os Judeus.

" A origem e práticas pagãs em torno dessa celebração já seriam, por si só,
suficientes para a rejeitarmos sumariamente. Todavia, a iniquidade não para por aí.
" A data de primeiro de janeiro também era celebrada entre os católicos como uma
data de atos de barbárie contra os judeus. A barbárie teria início ainda antes mesmo do nascimento de Yeshua. Sobre isso, o artigo “The History/Origin of New Years Day”, da publicação “US News & World Report” afirma:
" “Em 46 AC, o imperador romano Julio César foi o primeiro a estabelecer a data de
primeiro de janeiro como dia de Ano Novo. Janus era o deus romano das portas e portões, e tinha duas faces, uma que olhava para dentro, e outra que olhava para fora.
César achava que o mês, nomeado segundo esse deus (“Janeiro”), seria a “porta” apropriada para o ano. César celebrou o primeiro Ano Novo de primeiro de janeiro ordenando o destroçar das forças revolucionárias judaicas na Galiléia. Testemunhas oculares dizem que o sangue jorrou nas ruas. Nos anos seguintes, os pagãos romanos observavam o Ano Novo praticando orgias e bebedeira - um ritual que eles criam constituir uma representação do mundo caótico que existia antes do cosmos ter sido ordenado pelos deuses.”
Inquisição romana Origem: Wikipédia,a enciclopédia livre.
A Inquisição romana, também chamada de Congregação do Santo Ofício, foi um sistema de tribunais desenvolvido pela Santa Sé, durante a segunda metade do século XVI, responsável por julgar indivíduos acusados de um vasto leque de crimes relacionados com a heresia, incluindo a feitiçaria, a imoralidade, blasfêmia, bruxaria, judaizantes e, bem como para a censura da literatura impressa. Foi criada em 1542, originalmente concebido para combater a propagação do protestantismo na Itália, pelo Papa Paulo III. Era um organismo bastante diferente da Inquisição medieval, pois era uma assembleia permanente de cardeais e outros prelados que não dependem do controle episcopal. O seu âmbito de ação foi alargado a toda a Igreja Católica. Sua principal tarefa era examinar a integridade e conformidade da  católica, investigar heresias e doutrinas contrárias aquela ensinada pelo magistério romano.Galileu Galilei perante o Santo Ofício, por Joseph-Nicolas Robert-Fleury (século XIX).
Foram instituídos tribunais territoriais com jurisdição exclusiva para todos os casos de heresia. Acima deles, foi fundado um organismo central com sede em Roma composto de sete cardeais e sob o controle direto do pontífice, que participava de todas as sessões. O organismo podia investigar também outros prelados e tinha jurisdição em todo o território cristão, mas na verdade tratou principalmente das questões italianas.
" A brutalidade continuou também na idade média, durante o reinado da Igreja
Romana, e seu característico anti-semitismo. A data do Ano Novo ficou marcada por ser uma data especialmente anti-judaica:

" “No dia de Ano Novo de 1557, o papa Gregório XIII decretou que todos os judeus romanos, sob pena de morte, deveriam ouvir atentamente ao sermão de conversão
católica dado nas Sinagogas romanas depois dos serviços de sexta à noite.
No dia de Ano Novo de 1578, Gregório assinou uma lei estabelecendo uma taxa para os judeus de forma a sustentar uma ʻCasa de Conversão” para converter judeus ao Cristianismo. No Ano Novo de 1581, Gregório ordenou que suas tropas confiscassem toda a literatura sagrada da comunidade judaica romana. Milhares de judeus foram mortos na incursão.
" Ao longo dos períodos medieval e pós-medieval, primeiro de janeiro -
supostamente o dia em que Jesus teria sido circuncidado, iniciou o reino do Cristianismo e a morte do Judaísmo, e era reservado para atividades anti-judaicas: a queima de sinagogas e livros, torturas públicas, além simplesmente de assassinatos.” (ibid)
" A data anterior ao Ano Novo também marca o dia de um santo católico,
responsável por mais brutalidade, e até hoje é conhecido como “Dia de São Silvestre” -que, no Brasil, também dá nome à famosa maratona.
Sobre isso, o artigo continua e afirma:
" “O termo israelita para as celebrações da noite de Ano Novo, “Silvestre”, era o
nome do “santo” e papa romano que reinou durante o Concílio de Nicéia (325 DC.) No ano antes do Concílio de Nicéia ser convocado, Silvestre convenceu Constantino a proibir os judeus de morarem em Jerusalém. No Concílio de Nicéia, Silvestre assegurou a passagem de uma miríade de leis viciosamente anti-semitas. A todos os ʻsantosʼ católicos é assegurado um dia no qual os cristãos celebram e pagam tributo à memória do santo. O dia 31 de dezembro é o Dia de São Silvestre - e assim as celebrações na noite de 31 de dezembro são dedicadas à memória de Silvestre.” (ibid)

VII - Conclusão
" Abaixo um resumo do que se viu acerca desta festa:

Sua origem encontra-se nas festividades pagãs de inverno do império romano.

No século 1 AC, Julio César adotou o Ano Novo como forma de honrar ao deus
Janus.

A Igreja Romana posteriormente transformou uma festa de orgia pagã numa
celebração do Jesus romano.

Essa celebração da Igreja Romana tinha como característica principal marcar a
morte do Judaísmo e o início da religião cristã.

Desde o seu primórdio, e ao longo dos séculos, a data foi utilizada para cometer
verdadeiras atrocidades contra a Casa de Yehudá (Judá.)

" Em suma, trata-se de uma festa cuja origem está no sincretismo com o paganismo
religioso, e que historicamente era utilizada para comemorar, regada a muito sangue
judeu, a hegemonia de uma falsa religião e de seu ídolo substituto de Yeshua, o
verdadeiro Mashiach (Messias) das Escrituras.

" Por todas essas razões, nós Israelitas da Nova Aliança"O Caminho" devemos nos abster de tais
práticas. O participar de tais celebrações seria um Ato de Traição não apenas para com a Toráh de Elohim, como também para com o próprio Povo de Israel.
Por Shaʼul Bentsion

“Fazendo Conexões Salvando Vidas para O Eterno Deus.”

Chavurot Ale Zait
“Grupo de Estudo Folha de Oliveira”

Congregação Judaica Israelita da Nova Aliança*Ale Zait"_Yisrael                   Nova Olímpia- Paraná. Brasil

Um comentário:

Unknown disse...

Saia de Babilônia !!!!